segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Muito prazer

São tantas palavras que perambulam pela minha mente que as vezes canso só de tentar organizá-las.
Nada melhor do que colocar para fora e escrever!
É uma forma de alívio, de divulgar, compartilhar e receber. Receber sim, pois quando há troca, sempre há algo a receber...

Sou Fernanda Cristina Teixeira, tenho 33 anos. Fisioterapeuta há 11 anos e mãe há quase 11 meses.
Tive uma vida de privilégios por ter uma pai e uma mãe sensacionais! Minha mãe tem Esclerose Múltipla desde que eu tinha 4 anos. Teve uma evolução rápida da doença, do ponto de vista motor. Foi para cadeira de rodas quando eu tinha 7 anos. Meu pai sempre foi um guerreiro, um homem perfeito! Marido sensacional, pai incrível, amigo, ótimo profissional. Aprendi muito por conviver com a deficiência física de perto. Aprendi a enxergar a vida de outra forma, a valorizar o movimento, a acessibilidade, os recursos físicos. Aprendi o quanto uma pessoa pode ser grande e forte por dentro e a capacidade do indivíduo de se adaptar a toda condição de vida.
E por essa vivência escolhi ser fisioterapeuta. Queria estar de perto, ajudando e reabilitando. Fazendo a diferença na vida das pessoas. Permitindo a reinserção, a qualidade de vida.
Trabalho especificamente com lesões neurológicas.

Sou "casada" com um homem maravilhoso, que me completa, alimenta meus sonhos, minha alma e cuida de mim! No dia 08/12/13 nasceu o fruto do nosso amor, nossa doce Ana Paula.
Mergulhei de cabeça e sem equipamentos nessa nova e maravilhosa fase da vida: ser mãe!
Juro que tentei me prepara de tudo quanto é forma para a chegada de minha filha. Li, reli, fucei blogs, entrevistas, revistas, livros, enfim... Mas isso tudo não fez nem cócegas na imensidão que seria essa nova fase.

Vou contando aos poucos sobre como chegamos nesses 11 meses, mas o motivo real de criar essa página é expor e compartilhar um novo desafio que estamos enfrentado, e, quem sabe, receber apoio e luz para nossos caminhos. Há dois meses nossa filha deixou de movimentar e sentir do meio do tronco para baixo após ser acometida por um hematoma extradural na coluna, que comprimiu sua medula, gerando um quadro motor de lesão medular. Explorarei esse assunto em outro post.

Obrigada pela visita!

Beijos


Nenhum comentário:

Postar um comentário